sábado, 19 de abril de 2008


Faz um tempo considerável que eu não me sinto inspirada para escrever nada. Talvez pela inexistência de fatos concretos, ou mesmo pela velocidade de coisas acontecendo e 'desacontecendo' como num piscar de olhos. Não tenho me dedicado a nada que necessite de uma atenção maior do que cuidar do meu cabelo ou escolher a roupa para a próxima festa. Um tanto quanto fútil eu diria, mas está colaborando para o meu crescimento como pessoa. Não que isso importe pra você não é? 'Umbiguismos' como citou um querido estranho que eu conheci nessas noites frias e um tanto quanto solitárias de Brasília.


Charlotte Gainsbourg canta jamais e tudo que eu quero é que ela canta mais e mais. Os dias estranhos e cheios de alegorias pro que deveria ser a tal felicidade. O que é ser feliz? Lembra que você me perguntou isso? Felicidade é achar que não se é triste ou que se tem o último cigarro antes do suspiro final. Você vai, ele vai e eu vou também.


Ir. O imensurável problema do homem. Estamos acostumados a querer pessoas 'elefantes'. Quando são pequenos, nós as amarramos com pequenas e fracas cordinhas pelo tornozelo e, como não são fortes o sufuciente, acreditam que não são capazes de ir embora. O problema é que eles crescem e continuam acreditando que não podem de se libertar, e por isso nunca mais tentam correr em liberdade. Somos pessoas borboletas, pessoas cachorros e pessoas belugas. Não tem solução né? E não que eu acredite em horóscopos, mas "O que não dá para solucionar hoje, solucionado será na segunda-feira." Talvez essa segunda feira seja aquela eterna inexistência dos que penduram contas em butecos, o famoso "Fiado só amanhã!". Amanhã. As soluções deviam ser fáceis e talvez o tempo devesse voltar. Minha 'pseudodislexia textual' não me permite acentuar todas as palavras (e eu tenho até praticado), por isso... Acho que fico por aqui, e saio de fininho meio assim, sem sentido.


blergh.

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