sexta-feira, 8 de agosto de 2008

[No] Sex in the city.


Acabo de chegar em casa, e esse lugar não se parece muito com o lugar que eu imagino chamar de 'meu'. Estranho sentir que esse quarto é pequeno e abafado demais para o turbilhão de coisas que nele esta contido. Ou talvez o quarto seja grande e frio, suficiente para me fazer procurar aconchego em outros quartos ou outros cômodos, na casa de outras pessoas.


Acho que o confuso virou rotina. Não o confuso perdido, aquele estranho e cheio de coisas embaralhadas. O confuso vazio. A confusão de não saber, não o excesso de entendimento de diversas coisas na contra mão. As coisas não são tão engraçadas como deveriam e nem tão tristes quanto eu acredito, ou pretendo acreditar, que elas sejam.


Só um pouco de maquiagem pra esconder a marquinha do nosso tempo, do nosso contexto. Pena que quando eu chego em casa existe o demaquilante. E a saudade.

É só saudade, mas dói tanto quanto amor

É só teu rosto que aparece no televisor

De dias frios se faz a tristeza do mundo e aqui

De meus olhos posso ver o mar

É só saudade, mas dói tanto quanto te olhar

Dói como fome, como falta do que respirar

De tão perto te fiz longe de mim

Mudo os canais a me procurar

Se eu pudesse te ter

Se eu pudesse te ter tentaria te perder

Agora é tarde demais

Tarde demais.

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