segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

... sentado de ressaca diante de um trilho de trem, ele vê um girassol coberto de sujeira, poeira, fuligem. Durante todo o poema, o Ginsberg descreve como o girassol cinzento se eleva glorioso contra o pôr-do-sol, e afinal pergunta, desolado: "Pobre girassol! Quando você se esqueceu de que é uma flor? Quando você decidiu virar uma locomotiva velha – e ainda assim, orgulhosa?"


Descobri que apesar de um pouco suja e desgastada pelas intempéreis da vida, eu não sou um girassol ou uma locomotiva. Sou uma excêntrica orquídea incompreendida.

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